
No início do mês de agosto, o Banco Central do Brasil anunciou a nova moeda digital do Brasil, o DREX. Pensando nisso, decidimos escrever esse artigo esclarecendo as principais dúvidas e as vantagens da moeda.
Moeda Digital – O que é?
Uma moeda digital é emitida e regulada por um Banco Central. Conhecida ao redor do mundo como CBDC (Central Bank Digital Currency) é uma versão digital da moeda oficial de um país. Tanto a versão física da moeda quanto a digital servem para realizar compras, guardar, entre outras funções.
Atualmente, o Banco Central do Brasil emite somente dinheiro em notas e moedas em espécie. Porém, com a criação do DREX, a instituição tem a possibilidade de emitir dinheiro no formato virtual. Assim, haverá a circulação de moeda física e digital, mudando a relação das pessoas com o dinheiro.
Até o momento, 130 países estudam o lançamento de moedas digitais oficiais, sendo 21 deles já iniciaram a fase de projeto piloto, como Japão, Inglaterra e Coreia do Sul.
O que é o DREX?
O DREX é a representação do real em uma plataforma digital. Como o valor da moeda digital terá o mesmo valor do papel-moeda, o DREX será uma extensão do dinheiro físico.
A moeda será acessada através de carteiras digitais em instituições financeiras, assim haverá uma nova forma de ter dinheiro e fazer transações.
Como ter acesso ao DREX?
Em suma, as pessoas conseguirão acessar o DREX através de contas digitais em instituições financeiras, aplicativos e plataformas de pagamentos. Dentro da plataforma utilizada, será possível fazer a conversão da moeda física para a digital, viabilizar transações, pagamentos e recebimentos.
Qual a segurança do DREX?
No momento, a moeda ainda está em fase piloto, porém o Banco Central já comunicou que os níveis de segurança e privacidade das operações seguirão o padrão utilizado nas operações bancárias e de pagamentos.
Qual o custo do DREX?
O Banco Central deu a liberdade para que as instituições financeiras definissem o custo do serviço.

Conclusão
Caso todos os requisitos do período de teste forem aprovados, o Banco Central incorporará a tecnologia do DREX às instituições financeiras e, após isso, liberará ao público geral.
Além disso, a moeda digital permitirá o acesso a serviços financeiros, como investimentos, crédito e seguros, bem como garantir mais segurança e privacidade nas operações.
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Antônio Menger

Estagiário de BackOffice e aluno de Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).