O que é?
Primeiramente, devemos ter conhecimento do significado de asset allocation, que nada mais é que a divisão de quanto você investe em cada classe de ativos, entre renda variável, renda fixa, multimercados, crédito privado, entre outras, levando em consideração os percentuais em cada classe para a atingir as suas metas de retorno, dentro dos limites de riscos estabelecidos.
Contudo, periodicamente, você precisa conferir se não existem desequilíbrios percentuais na sua carteira, uma vez que esses desequilíbrios, de alguma forma, podem impactar a sua rentabilidade. Para esse processo, damos o nome de Rebalanceamento de Carteira.
Dessa forma, Rebalanceamento nada mais é que gerenciar os recursos da sua carteira, certificando-se que os percentuais definidos em cada classe de ativo estão sendo respeitados e, consequentemente, não havendo desequilíbrios.
Por que fazer?
Em primeiro lugar, devemos estar cientes que cada classe de ativo possui seu risco e volatilidade. Por exemplo, um Título Público não possui o mesmo risco e volatilidade que uma Ação.
Diante disso, é comum que algumas classes se valorizem mais do que outras, assim gerando um desequilíbrio na carteira. Ou seja, caso uma ação se valorize muito e, por conseguinte, assuma um percentual maior que o definido, a concentração da sua carteira em renda variável aumentará e o risco da carteira também.
Paralelo a isso, o rebalanceamento mostra para você qual o ciclo de mercado do momento. Em outras palavras, permite que você encontre ativos abaixo do seu valor justo, o que na verdade é o principal desafio do investidor. Dessa forma, a sua margem de segurança e potencial de valorização de um ativo serão maiores.
Logo, caso você não tenha o costume de revisar periodicamente sua carteira, recomendamos que você comece a fazer isso, visto que o rebalanceamento ajuda a manter a carteira organizada, diminui o risco total da carteira e permite encontrar grandes oportunidades.
Como fazer?
Fazer um rebalanceamento da carteira parece ser uma tarefa simples, mas na verdade requer muita atenção e cuidado. Dado que, primeiramente, precisamos ter uma estratégia de alocação bem definida. Para facilitar seu entendimento, vamos utilizar a carteira da Musa Capital como exemplo.

Em um primeiro momento, definimos os percentuais acima como nossos padrões. Assim, caso alguma classe ultrapasse o percentual estabelecido, temos duas possibilidades para fazer o rebalanceamento. A primeira opção, vamos vender o percentual excedente na classe que se valorizou e realocar na classe que está abaixo do percentual definido.
A segunda opção, é investir o aporte mensal na classe que está abaixo do percentual. As duas formas entregarão o mesmo resultado, que é o equilíbrio da carteira.
Conclusão
Se você não tem costume de revisar periodicamente sua carteira ou não controla o percentual ideal para cada classe, recomendamos que você inicie o quanto antes. Assim, você terá um controle melhor da sua carteira, mantendo-a organizada, mitigando riscos e observando novas oportunidades de investimentos.
Aqui na Musa somos consultores financeiros independentes, regulados pela CVM. Temos um time de profissionais qualificados e parceiros estratégicos altamente capazes. Estaremos ao seu lado prestando uma consultoria independente, livre de conflitos de interesse, comissões e taxas escondidas.
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Antônio Menger

Estagiário na Musa Capital e aluno de Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).