No artigo de hoje, vamos explicar o quê estes animais tem a ver com o mercado financeiro. Relacionar os animais com o mercado financeiro é algo bem comum, um exemplo prático é que muitas pessoas ainda utilizam ou receberam na infância um porquinho para guardar o seu dinheiro. A analogia ao porquinho se iniciou logo na Idade Média, onde os britânicos guardavam os seus recursos em potes de barros (chamados pyggs). Pelo fonema da palavra ser similar à pig, desde então, pegou-se este hábito de guardar as pequenas economias em um cofre com formato de porquinho, geralmente em nossa infância.
- Mas em relação aos outros animais, o que representam para o mercado financeiro?
Quando falamos do touro e do urso, podemos citar o que ocorria na Califórnia, por volta do século XIX. Nesta época, as famílias se reuniam para presenciarem e assistirem duelos entre touros e ursos.

Em relação ao touro, podemos dizer que ele representa o mercado financeiro. Na Wall Street (Distrito Financeiro de Nova York), há uma famosa escultura de bronze (Charging Bull) localizada nesta via e há aproximadamente 300 metros da NYSE (bolsa de valores nova-iorquina). Tornando-se o símbolo da bolsa de Nova York e amuleto do sucesso financeiro.

O termo Bull Market (“mercado de touro”, como tradução livre), significa que as ações vão subir e que as chances do investimento render, serão maiores. Isto é, significa que o mercado financeiro está otimista ou em ascensão. Um investidor “bull” é aquele que aposta na alta de um ativo. O apelido vem do termo bullish, que indica tendência de alta na bolsa. Um fato curioso, é que o termo (bullish) vem do fato de que quando um touro ataca, ele utiliza seus chifres em um movimento de baixo para cima.
- Existe um tempo de duração do Bull Market?
Não é possível prever uma duração, como se trata de uma característica específica da renda variável, é necessário considerarmos alguns fatores e variações macro e microeconômicas.
- Como identificar este acontecimento?
É possível identificarmos a partir do aumento médio de 20% no valor do índice, geralmente depois de uma queda de 20% e antes de uma segunda queda de 20%. Logo abaixo, podemos exemplificar com uma imagem do índice S&P500.

- E como agem os investidores?
Neste momento, há muito mais interesse dos investidores em querer comprar ações, porém há poucos querendo vender. Quando isto ocorre, os preços consequentemente tendem a subir (valorização).
- E o urso?
Um “bear market” é um mercado em baixa. Em outras palavras, quando os ativos estão se desvalorizando. Um investidor “bear” é aquele que aposta na queda de um ativo. Ao contrário do touro, o urso aponta para uma queda no mercado de ações (bearish), um fato curioso, é que o termo vem do modo em que o urso ataca: dando patadas fortes de cima para baixo.
- Como identificar este acontecimento?
É possível identificarmos a partir de uma baixa média de 20% no valor de um índice.
- Como agem os investidores?
Neste momento, há muito mais interesse dos investidores em querer vender ações, porém há poucos querendo comprar. Quando isto ocorre, os preços consequentemente tendem a cair.
E então, ficou com alguma dúvida?
Ambos cenários impactam expressivamente a bolsa e consequentemente os investidores. Porém, o mercado tende a se recuperar depois de períodos extremos de baixa.
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Gabriela Flores, CEA

Especialista em Investimentos certificada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Possui mais de 4 anos de experiência no mercado financeiro. Bacharela em Administração e Mercado Financeiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).