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Indicadores Econômicos: Quais são os principais?

O que são indicadores econômicos?

Primeiramente, indicadores econômicos são dados usados para medir o desempenho da economia de um país, estado, cidade ou região. Esses dados podem ser manipulados de diversas maneiras, a depender do que você deseja analisar.

Em suma, para analisar a economia de um país, costuma-se observar as informações macroeconômicas, como a taxa de juros, o PIB, a inflação e o desemprego.

Os indicadores são calculados e divulgados periodicamente, assim permitindo que o governo, os empresários e investidores acompanhem a situação econômica do país ao longo do tempo. Ou seja, o objetivo de um indicador é que ele sirva como uma ferramenta para análise e tomada de decisão.

Quais são os principais indicadores econômicos?

Quando investidores e empresários desejam investir em algum país, primordialmente, costumam analisar alguns indicadores como PIB, Selic, IGP-M, INPC e Taxa de Câmbio. Uma vez que, esses indicadores medem o nível de atividade econômica, disponibilidade de renda e o poder de compra da população.

Pensando nisso, separamos os principais indicadores que você deve ter conhecimento para buscar melhores investimentos e, consequentemente, uma melhor rentabilidade.

Confira a seguir com detalhes os principais indicadores econômicos:

PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) é tido como o principal indicador econômico de um país.

O PIB é o resultado da soma de todos os bens e serviços produzidos em território nacional dentro de um ano. Cabe mencionar que os países calculam o seu PIB conforme as suas respectivas moedas.

A divulgação desse dado é realizada trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em resumo, quanto maior for esse valor, maior será a atividade econômica e vice-versa. Ou seja, o PIB crescendo é uma boa notícia, ainda que devemos analisar mais profundamente esse indicador, em conjunto com outros.

Selic

A Selic é a taxa básica de juros da nossa economia. É o principal instrumento de Política Monetária utilizada pelo Banco Central, uma vez que ela influencia todas as taxas de juros praticadas no país, por exemplo, empréstimos, financiamentos e investimentos. Ou seja, é utilizada para estimular ou desestimular a atividade econômica, mas também controlar os níveis de inflação no país.

Paralelo a isso, a taxa Selic é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços que são vendidos no varejo e consumidos no país. Conhecido popularmente como Índice de Inflação.

É calculado a partir da inflação de uma cesta de produtos e serviços consumidos por uma parcela de brasileiros com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, na qual vivem nas principais regiões do país.

O IBGE também é o responsável pela divulgação do índice.

IGP-M

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é indicador de inflação calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IGP-M é muito utilizado para reajuste de tarifas e prestação de serviços, como energia e internet, mas também para reajuste dos aluguéis.

A diferença entre o IGP-M e o IPCA se dá devido à base de cálculo. Enquanto o IPCA calcula a variação final de um produto ou serviço, o IGP-M calcula a variação nos estágios de produção de um produto ou serviço.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é outro indicador econômico de inflação. A diferença entre ele e os outros indicadores de inflação está na base do seu cálculo, no qual mede a variação de preços dos produtos consumidos por famílias que possuem entre 1 e 5 salários mínimos de rendimentos.

Além disso, o INPC serve como parâmetro para o governo reajustar o salário mínimo e o valor da aposentadoria e, no caso de negociações trabalhistas, reajustar os salários.

Assim como outros indicadores, o INPC é divulgado pelo IBGE.

Dólar

A moeda oficial dos Estados Unidos é considerada uma das mais fortes do mundo. Devido a sua resiliência e segurança, geralmente é utilizada por empresas que fazem transações internacionais. Uma vez que, as commodities como, petróleo e trigo, são negociadas internacionalmente na moeda americana. Por isso, é comum perceber um aumento da inflação quando o dólar está mais alto.

Além disso, o fluxo de entrada e saída de dólar afeta diretamente nossa economia. Assim como tudo na economia, o dólar respeita a lei da oferta e da demanda. Ou seja, quando há um fluxo de entrada muito grande no nosso país, o dólar se desvaloriza frente ao real, e vice-versa.

Taxa Referencial

A Taxa Referencial (TR) é usada como parâmetro para realizar investimentos e, em alguns casos, financiamentos. Atualmente, a TR serve como um indicador para correção monetária de determinados investimentos e operações de crédito.

A caderneta de poupança é o principal investimento afetado pela Taxa Referencial desde 2012. Dessa forma, a poupança possui rendimentos conforme a variação da taxa Referencial. Uma vez que, caso a Selic esteja acima de 8,50% a.a, a poupança rende até 0,5% + TR ao mês. Porém, se a Selic está abaixo de 8,50% a.a, a poupança pode render 70% da Selic somado a Taxa Referencial mensal. Cabe salientar que o cálculo do rendimento da caderneta de poupança é definido conforme a instituição financeira.

Além disso, a Taxa Referencial é responsável pela correção monetária do saldo de contas do Fundo Garantidor de Tempo de Serviço (FGTS), mas também financiamentos imobiliários e títulos de capitalização.

Conclusão

Os indicadores econômicos são cruciais para entender o panorama econômico. Esses dados oferecem insights valiosos sobre o desempenho de um país. Em um contexto de globalização, compreender esses indicadores não é apenas uma habilidade, mas uma necessidade para todos os participantes econômicos, capacitando cada indivíduo a trilhar com confiança pelo labirinto desses dados.


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