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Riscos nos investimentos

Atualizado: 2 de out. de 2023


Riscos nos Investimentos

No mercado financeiro existem diversos riscos que devem ser levados em consideração no momento de investir. Devemos entender cada um deles e como afetam os diversos ativos disponíveis ao investidor. A tomada de decisão de investimentos deve levar em relação o perfil do investidor e os objetivos financeiros, esses são os elementos que balizam a escolha de ativos. A partir do perfil e objetivos, partimos para a análise de risco que o investidor está disposto a se submeter e quais riscos ele pode tomar, diante da necessidade de utilização dos recursos.


Vamos considerar que o investidor possua um perfil arrojado e esteja disposto a investir em ações, mas ao mesmo tempo pretende utilizar parte do recurso para realizar uma viagem ou comprar um apartamento nos próximos dois anos, por exemplo. Esse recurso que será utilizado nos próximos dois anos não pode ser investido em renda variável. Assim, o perfil e os objetivos do investidor são os pontos iniciais da tomada de decisão de investimentos.

Os riscos que devemos conhecer e considerar são os seguintes:


1. Risco de crédito: chance de o receptor dos recursos não pagar suas obrigações, está relacionado com a chance dessa instituição se tornar inadimplente, geralmente medido por agências de rating (Moodys, Fitch, S&P). Ex: empresa ou banco não quitar suas obrigações com investidores em debêntures, certificados de depósitos bancários, letras de crédito imobiliário, etc.

2. Risco de liquidez: risco de não conseguir reaver os recursos a qualquer momento, em geral, qualquer ativo que você não consiga vender imediatamente. Ex: títulos com carência, bens imobilizados como terrenos, imóveis, etc.


3. Risco sistemático: também conhecido como risco de mercado, pois envolve questões políticas e o sistema econômico como um todo, não é diversificável, pois afeta o preço de quase todos ativos. Ex: crises políticas, crises econômicas, guerras, pandemias, etc.


4. Risco não-sistemático: chance dos resultados de uma empresa ou setor específico serem afetados por questões específicas da empresa ou do próprio setor, é diversificável. Ex: preço do petróleo e commodities em geral, preço dos insumos, inovações tecnológicas, entrada de concorrentes no mercado, regulação ambiental, etc.


5. Risco soberano ou risco-país: chance de um país (União) dar calote em investidores externos, também está relacionado à segurança jurídica e estabilidade política, o risco fiscal relacionado ao teto de gastos é um indicador de agravamento desse risco. Ex: países emergentes.


6. Risco cambial: chance de a variação cambial afetar o resultado de um investimento ou fluxo de caixa. Ex: desvalorização cambial torna a dívida externa mais cara, e de forma inversa, os fluxos de caixa maiores (ganhos com exportações).


Ainda existem outros riscos que podem comprometer o planejamento financeiro pessoal e os investimentos, por isso a análise de riscos é essencial na tomada de decisões. Entender os riscos e como evitar eles é extremamente importante para que nossos objetivos sejam cumpridos sem surpresas indesejadas, ter uma carteira bem diversificada é a melhor forma de garantir que o planejado se concretize.


E então, ficou com alguma dúvida?


As melhores opções para você sempre irão depender do seu perfil de investidor e, principalmente, dos seus objetivos financeiros. Entre em contato conosco.

Gustavo Machado, CNPI




Gustavo Machado

Gustavo Machado, CNPI

Consultor autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e analista de investimentos certificado pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec). Possui mais de 8 anos de experiência no mercado financeiro.Bacharel em Economia e mestrando pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alumni da Foundation for Economic Education (FEE) e da Cato University: College of Economics.



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