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Panorama Econômico de Junho de 2022 - Tendência de Juros Altos no Mundo Todo

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) do Brasil e o FED (Banco Central dos Estados Unidos) aumentaram a taxa básica de juros tanto aqui quanto nos EUA. No Brasil o aumento foi de 0,5% com a Selic chegando a 13,25%, já nos EUA o aumento foi de 0,75%, elevando a taxa de juros americana para o intervalo entre 1,5% e 1,75%. Esse movimento de aumento dos juros e alta inflação é geral, o mundo está passando pela maior crise inflacionária desde a década de 1970, e a maioria dos países se viram obrigados a aumentar os juros internos. Abaixo a movimentação das taxas de juros no Brasil e nos EUA:

Em cenários de juros altos é normal os mercados de ações sofrerem mais impacto. O S&P 500 (Índice das 500 maiores empresas americanas), cai mais de 23% em 2022 e o Ibovespa, aqui no Brasil, cai quase 4%. Com juros mais altos, investidores liquidam posições em renda variável num movimento de aversão ao risco e correm para os títulos públicos, em especial os títulos públicos americanos. Além disso, o aumento de juros afeta o custo de capital das empresas, especialmente aquelas que possuem dívidas consideráveis.


Como já explicamos em outros momentos, quando investimos em renda variável não podemos nos deixar cair no efeito manada. Vender por vender, pelo simples fato de que todos estão vendendo, por puro medo e sem entender se de fato os fundamentos deixaram de existir, não passa de uma decisão precipitada. Decisão típica do investidor que vende na queda para comprar no topo mais a frente, movimento este que é o oposto do ideal: comprar na baixa e vender na alta. São em momentos como o que estamos passando, que grandes oportunidades surgem na renda variável, atualmente, encontramos muitas empresas boas, lucrativas, mas que estão descontadas do seu valor justo, tanto no Brasil quanto no exterior.


Por outro lado, com juros mais altos a parcela de renda fixa no portfólio dos nossos clientes é premiada. Com a taxa de juros acima dos 13%, a rentabilidade da renda fixa superou com sobras o tão comemorado 1% ao mês que os investidores de varejo tanto comentam e comemoram. O próprio CDI em Maio já fechou com retorno de 1,03% frente a um IPCA (Inflação) de 0,47%. Abaixo os demais números do fechamento de maio:

A montagem de um portfólio de investimentos requer uma estratégia sólida e robusta para que possamos estar diversificados entre diferentes classes de ativos e de localização geográfica. O grande objetivo é atingir a melhor relação risco x retorno de acordo com o perfil de cada pessoa. No mês de maio nossas carteiras foram penalizadas pela volatilidade do mercado acionário e de criptoativos. Entretanto, seguem rendendo muito acima dos juros e da inflação nos últimos 3 anos. Nossa carteira conservadora apresenta um retorno de 27,57%, enquanto a arrojada entrega 40,42%. Para fins de comparação, o CDI no período fechou em 15,57%, o Ibovespa rendeu 14,43% e a inflação acumula uma variação de 22,97%. Vale lembrar que essas são carteiras-padrão, cada cliente nosso tem a sua carteira personalizada de acordo com o seu perfil e necessidades. De modo algum os retornos obtidos no passado se configuram como promessa de retorno, apenas demonstram como renderam os portfólios padrão da Musa Capital em anos anteriores. Abaixo os gráficos comparativos dos últimos 36 meses:


  • Carteiras Musa x CDI:

  • Carteiras Musa x Ibovespa:


Aqui na MUSA somos consultores financeiros independentes, regulados pela CVM. Temos um time de profissionais qualificados e parceiros estratégicos altamente capazes e, estaremos ao seu lado prestando uma consultoria independente, livres de conflitos de interesse, comissões e taxas escondidas. Afinal, pra gente, a SUA liberdade financeira é o nosso legado.

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Stefano Tremea

Stefano Tremea, CFP®

Consultor autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Certified Financial Planner (CFP) certificado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) e habilitado junto à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Possui mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-graduado em Planejamento Financeiro e Finanças Comportamentais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).


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